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1.
Acta cir. bras ; 26(6): 521-529, Nov.-Dec. 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-604204

RESUMO

PURPOSE: To morphometrically quantify CD1a+ dentritic cells and DC-SIGN+ dendritic cells in HIV-positive patients with anal squamous intraepithelial neoplasia and to evaluate the effects of HIV infection, antiretroviral therapy and HPV infection on epithelial and subepithelial dendritic cells. METHODS: A prospective study was performed to morphometrically analyze the relative volume of the dendritic cells and the relationship between anal intraepithelial neoplasia and cancer in HIV-positive patients from the Tropical Medicine Foundation of Amazonas, Brazil. All patients were submitted to biopsies of anorectal mucosa to perform a classic histopathological and immunohistochemical analysis, employing antibodies against CD1a and DC-SIGN for the morphometric quantification of dendritic cells. RESULTS: HIV-negative patients displayed a CD1a DC density significantly higher than that of HIV-positives patients (3.75 versus 2.54) (p=0.018), and in patients with severe anal intraepithelial neoplasia had correlated between DC CD1a density with levels of CD4 + cells (p: 0.04) as well as the viral load of HIV-1 (p: 0.035). A not significant rise in the median density of CD1a+ DC was observed in the HIV positive/ HAART positive subgroup compared to the HIV positive/ HAART negative subgroup. The CD1a+ DC were also significantly increased in HIV-negative patients with anorectal condyloma (2.33 to 3.53; p=0.05), with an opposite effect in HIV-positive patients. CONCLUSIONS: Our data support an enhancement of the synergistic action caused by HIV-HPV co-infection on the anal epithelium, weakening the DC for its major role in immune surveillance. Notoriously in patients with severe anal intraepithelial neoplasia, the density of CD1a+ epithelial dendritic cells was influenced by the viral load of HIV-1. Our study describes for the first time the density of subepithelial DC-SIGN+ dendritic cells in patients with anal severe anal intraepithelial neoplasia and points to the possibility that a specific therapy for HIV induces the recovery of the density of epithelial DC.


OBJETIVO: Quantificar morfometricamente as células dendríticas DC CD1a+ e DC DC-SIGN+ em pacientes HIV positivos portadores de neoplasia escamosa intraepitelial anal e avaliar os efeitos da infecção pelo HIV, da terapia antirretroviral e da infecção pelo HPV sobre as células dendríticas epiteliais e subepiteliais. MÉTODOS: Um estudo prospectivo foi realizado para analisar morfometricamente o volume relativo das células dendríticas e as relações entre neoplasia intraepitelial anal e o câncer em pacientes HIV positivos da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, Brasil.Todos os pacientes foram submetidos a biópsia da mucosa retal para realizar uma análise clássica histopatológica e imunohistoquímica utilizando anticorpos contra anti-CD1a e anti-DC-SIGN, para a quantificação morfométrica das células dendríticas. RESULTADOS: Os pacientes HIV negativos apresentaram densidade das DC CD1a+ significativamente maior do que a dos pacientes HIV positivos (3,75 versus 2,54) (p:0,018), e os pacientes com severa apresentaram correlação das DC CD1a com os níveis de células TCD4(p:0,04) assim como a carga viral do HIV-1 (p:0,035). Observamos no subgrupo HIV-positivo/HAART positivo elevação não significativa na mediana da densidade das DC CD1a+ em relação ao grupo HIV-positivo/HAART negativo. As DC CD1a+ também se elevaram nos pacientes HIV negativo portadores de condiloma anorretal(2,33 para 3,53; p:0,05), com efeito inverso nos pacientes HIV positivos. CONCLUSÕES: Nossos dados confirmam a potencialização da ação sinérgica representada pela coinfecção HIV-HPV sobre o epitélio anal, fragilizando as DC em sua função primordial de vigilância imune. Notoriamente nos pacientes com neoplasia intraepithelial anal grave, a densidade das DC CD1a+ epiteliais sofreu influência da carga viral do HIV-1. Nosso estudo descreveu pela primeira vez a densidade das DC subepiteliais DC-SIGN+ em pacientes com neoplasia intraepithelial anal severa e apontamos para a possibilidade de que a terapia específica para o HIV induza a recuperação da densidade das DC epiteliais.


Assuntos
Adolescente , Adulto , Idoso , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Adulto Jovem , Neoplasias do Ânus/patologia , Carcinoma in Situ/patologia , Carcinoma de Células Escamosas/patologia , Condiloma Acuminado/patologia , Células Dendríticas/patologia , Soropositividade para HIV/patologia , Terapia Antirretroviral de Alta Atividade , Canal Anal/patologia , Canal Anal/virologia , Neoplasias do Ânus/imunologia , Neoplasias do Ânus/virologia , Estudos de Casos e Controles , Carcinoma in Situ/imunologia , Carcinoma in Situ/virologia , Carcinoma de Células Escamosas/imunologia , Carcinoma de Células Escamosas/virologia , Condiloma Acuminado/imunologia , Condiloma Acuminado/virologia , Células Dendríticas/imunologia , Células Dendríticas/virologia , Soropositividade para HIV/tratamento farmacológico , Soropositividade para HIV/imunologia , Imuno-Histoquímica , Imunidade Celular/imunologia , Mucosa/imunologia , Estudos Prospectivos , Infecções por Papillomavirus/imunologia , Infecções por Papillomavirus/patologia
2.
Rev. Col. Bras. Cir ; 38(6): 372-380, nov.-dez. 2011. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-611526

RESUMO

OBJETIVO: Analisar a variabilidade interobservadores no diagnóstico de lesões precursoras do câncer anal no cenário mais comum de um serviço constituído por patologistas sem experiência prévia no diagnóstico destas lesões. MÉTODOS: Quinhentas e duas lâminas histopatológicas com espécimes anais retirados de 372 pacientes HIV-positivos e HIV-negativos foram analisadas no Departamento de Patologia da Fundação de Medicina Tropical do Amazonas por três patologistas com ampla experiência no diagnóstico de doenças tropicais e infecciosas, mas sem experiência prévia importante no diagnóstico de lesões precursoras do câncer anal. As leituras individuais de cada patologista foram comparadas com a que se seguiu a diagnóstico de consenso em microscópio de ótica compartilhada. Os diagnósticos individuais foram confrontados com os de consenso mediante análise da estatística kappa. RESULTADOS: A concordância absoluta entre cada diagnóstico individual e o de consenso correspondente foi ruim (kappa=-0,002). Considerando os resultados apenas positivos ou negativos para lesões intraepiteliais escamosas anais, obteve-se concordância regular entre os observadores (kappa=0,35), enquanto que a concordância foi moderada quando os resultados histopatológicos foram considerados positivos ou negativos para lesão intraepitelial de alto grau ou câncer (kappa=0,52). CONCLUSÃO: A variabilidade interobservadores no diagnóstico histopatológico do câncer anal e de suas lesões precursoras entre patologistas sem grande experiência na área, apesar de experts em outras, é tal que os diagnósticos neste campo e neste cenário comum devem sempre ser de consenso.


OBJECTIVE: To assess interobserver variability in the diagnosis of anal cancer precursor lesions in the usual scenario of a service consisting of pathologists without previous experience in the diagnosis of these lesions. METHODS: Five hundred and two anal specimens taken from 372 HIV-positive and HIV-negative patients were analyzed at the Pathology Department of the Tropical Medicine Foundation of Amazonas by three pathologists with extensive experience in the diagnosis of infectious and tropical diseases, but without significant prior experience in the diagnosis of anal cancer precursor lesions. The individual readings of each pathologist were compared to the one following the consensus diagnosis in shared optical microscope by kappa statistics. RESULTS: The absolute agreement between each individual diagnosis and corresponding consensus was poor (kappa = -0.002). Considering only the positive or negative results for anal squamous intraepithelial lesions, we obtained a fair agreement between observers (kappa = 0.35), while the agreement was moderate when the histopathological findings were considered positive or negative for high-grade squamous intraepithelial lesion or cancer (kappa = 0.52). CONCLUSION: The interobserver variability in histopathologic diagnosis of anal cancer and its precursor lesions among pathologists with little experience in the area is such that the diagnoses in this field and this scenario should always be a consensus.


Assuntos
Humanos , Neoplasias do Ânus/epidemiologia , Neoplasias do Ânus/patologia , Detecção Precoce de Câncer/estatística & dados numéricos , Lesões Pré-Cancerosas/epidemiologia , Lesões Pré-Cancerosas/patologia , Variações Dependentes do Observador
3.
Arq. gastroenterol ; 48(2): 136-145, Apr.-June 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-591164

RESUMO

CONTEXT: Anal cancer, although a still rare disease, is being observed in ascending rates among some population segments known to be at risk for the development of the disease. Human papillomavirus (HPV) infection, immunodepression and anal intercourse are some factors associated with the development of the malignancy. Its similarities to cervical cancer have led to many studies aiming to establish guidelines for detecting and treating precursor lesions of anal cancer, with the goal of prevention. High-resolution anoscopy is routinely used for the diagnosis of anal cancer precursor lesions in many centers but the medical literature is still deficient concerning the role of this diagnostic modality. OBJECTIVES: To evaluate diagnostic validation and precision measures of high-resolution anoscopy in comparison to histopathological results of anal biopsies performed in HIV-positive patients treated at the Tropical Medicine Foundation of Amazonas, AM, Brazil. To observe any possible association between some risk factors for the development of anal cancer and the presence of anal squamous intraepithelial lesions. METHODS: A hundred and twenty-eight HIV-positive patients were submitted to anal canal cytological sampling for the detection of HPV infection by a PCR based method. High-resolution anoscopy was then performed after topical application of acetic acid 3 percent in the anal canal for 2 minutes. Eventual acetowhite lesions that were detected were recorded in respect to location, and classified by their tinctorial pattern, distribution aspect, relief, surface and vascular pattern. Biopsies of acetowhite lesions were performed under local anesthesia and the specimens sent to histopathological analysis. The patients were interviewed for the presence of anal cancer risk factors. RESULTS: The prevalences of anal HPV infection and of anal squamous intraepithelial lesions in the studied population were, respectively, 79 percent and 39.1 percent. High-resolution anoscopy showed sensibility of 90 percent, specificity of 19.23 percent, positive predictive value of 41.67 percent, negative predictive value of 75 percent, and a kappa coefficient of 0.076. From the analyzed lesions, high-grade squamous intraepithelial lesions was more frequently observed in association to dense (68 percent), flat (61 percent), smooth (61 percent), non-papillary (83 percent) and normal vascular pattern (70 percent) acetowhite lesions, while low-grade squamous intraepithelial lesions tended to be associated to dense (66 percent), flat-raised or raised (68 percent), granular (59 percent), non-papillary (62 percent) and normal vascular pattern (53 percent) acetowhite lesions. No statistical significance was observed as to the association of epidemiological characteristics and of most of the investigated anal cancer risk factors and presence of acetowhite lesions or anal squamous intraepithelial lesions. However, anal receptive sex and anal HPV infection were significantly associated to anal squamous intraepithelial lesions (P = 0.0493 and P = 0.006, respectively). CONCLUSION: High-resolution anoscopy demonstrated to be a sensitive, but not specific test for the detection of anal squamous intraepithelial lesions. Risk factors anal receptive sex and anal HPV infection were significantly associated to the presence of anal squamous intraepithelial lesions. Based on high-resolution anoscopy image data, acetowhite lesions relief and surface pattern were prone to distinguish between low-grade squamous intraepithelial lesions and high-grade squamous intraepithelial lesions.


CONTEXTO: O câncer anal, muito embora ainda seja uma doença rara, vem sendo observado com frequência ascendente em alguns grupos populacionais considerados sob risco para o desenvolvimento da doença. Infecção pelo vírus do papiloma humano (HPV), imunossupressão e o sexo anoreceptivo são alguns dos fatores associados ao desenvolvimento da neoplasia. Suas semelhanças com o câncer do colo do útero levaram muitos estudos voltados para o estabelecimento de regras para a detecção e tratamento de lesões precursoras do câncer anal, tudo com o objetivo de prevenir a doença. A anuscopia com magnificação de imagem é rotineiramente utilizada para o diagnóstico de lesões precursoras do câncer anal em muitos centros, mas a literatura médica ainda é escassa a respeito do papel a ser desempenhado por essa modalidade diagnóstica. OBJETIVOS: Avaliar as medidas de validação e precisão diagnósticas da anuscopia com magnificação de imagem em comparação com resultados histopatológicos de biopsias anais realizadas em pacientes HIV-positivos tratados na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas, Manaus, AM, Brasil. Observar qualquer possível associação entre alguns fatores de risco para o desenvolvimento do câncer anal e a presença de lesões intraepiteliais escamosas anais. MÉTODOS: Cento e vinte e oito pacientes HIV-positivos foram submetidos a coleta de material celular anal para a realização da detecção da presença de HPV pela reação em cadeia da polimerase. Anuscopias com magnificação de imagem foram realizadas após a aplicação tópica de ácido acético a 3 por cento no canal anal por 2 minutos. As lesões acetobrancas eventualmente observadas foram registradas com respeito a sua localização e classificadas quanto ao seu padrão tintorial, aspecto de distribuição, relevo, características de sua superfície e vascularidade. Foram realizadas biopsias das lesões acetobrancas sob anestesia local e os espécimes foram remetidos para estudo histopatológico. Os pacientes foram entrevistados em relação à presença de fatores de risco para o câncer anal. RESULTADOS: As prevalências de infecção anal pelo HPV e de lesões intraepiteliais escamosas anais na amostra populacional estudada foram de 79 por cento e 39,1 por cento, respectivamente. A sensibilidade e a especificidade da anuscopia com magnificação de imagem foram, respectivamente, de 90 por cento e 19,23 por cento, enquanto que o valor preditivo positivo foi de 41,67 por cento, o valor preditivo negativo foi de 75 por cento e o coeficiente kappa de 0,076. Com respeito às lesões analisadas de alto grau foram mais frequentemente observadas em associação com lesões acetobrancas densas (68 por cento), planas (61 por cento), lisas (61 por cento), não-papilíferas (83 por cento) e com padrão vascular normal (70 por cento), enquanto que lesões de baixo-grau tenderam a se associar a lesões aetobrancas densas (66 por cento), plano-elevadas ou elevadas (68 por cento), granulares (59 por cento), não-papilíferas (62 por cento) e de padrão vascular normal (53 por cento). Não se observou significância estatística na associação entre características epidemiológicas e a maioria dos fatores de risco para o câncer anal e a presença de lesão acetobrancas ou de lesões intraepiteliais escamosas anais. Entretanto, o sexo anorreceptivo e a detecção de infecção anal por HPV, segundo a técnica da reação da cadeia de polimerase, associaram-se significantemente com lesões intraepiteliais escamosas anais (P = 0,0493 e P =0,006, respectivamente). CONCLUSÕES: A anuscopia com magnificação de imagem demonstrou ser um método diagnostico sensível, mas inespecífico para a detecção de lesões intraepiteliais escamosas anais. Os fatores de risco sexo anorreceptivo e infecção anal pelo HPV associaram-se significantemente à presença de lesões intraepiteliais escamosas anais. Com base nos achados da anuscopia com magnificação de imagem, o relevo e o aspecto morfológico da distribuição das lesões acetobrancas na superfície do canal anal tenderam a permitir a distinção entre lesões de baixo e alto grau.


Assuntos
Humanos , Masculino , Doenças do Ânus/diagnóstico , Soropositividade para HIV , Proctoscopia/métodos , Doenças do Ânus/etiologia , Neoplasias do Ânus/diagnóstico , Neoplasias do Ânus/etiologia , Biópsia , Estudos Transversais , Carcinoma de Células Escamosas/diagnóstico , Carcinoma de Células Escamosas/etiologia , Homossexualidade Masculina , Infecções por Papillomavirus/diagnóstico , Lesões Pré-Cancerosas/diagnóstico , Reprodutibilidade dos Testes , Fatores de Risco , Sensibilidade e Especificidade
4.
Acta cir. bras ; 26(1): 64-71, jan.-fev. 2011. ilus, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-572236

RESUMO

Purpose: To investigate the prevalence of anal squamous intraepithelial lesions (ASIL) or anal cancer in patients attended at the Tropical Medicine Foundation of Amazonas. Methods: 344 patients consecutively attended at the institution, in 2007/2008, were distributed in the following strata according to presence/abscense of at risk conditions for anal cancer: Group 1 _ HIV-positive men-who-have-sex-with-men (101); Group 2 _ HIV-positive females (49); Group 3 _ patients without any at risk condition for anal cancer (53); Group 4 _ HIV-positive heterosexual men (38); Group 5 _ HIV-negative patients, without anoreceptive sexual habits, but with other at risk conditions for anal cancer (45); Group 6 _ HIV-negative men-who-have-sex-with-men (26); and Group 7 _ HIV-negative anoreceptive females (32). The histopathological results of biopsies guided by high-resolution anoscopy were analyzed by frequentist and bayesian statistics in order to calculate the point-prevalence of ASIL/cancer and observe any eventual preponderance of one group over the other. Results: The point-prevalence of ASIL for all the patients studied was 93/344 (27 percent), the difference between HIV-positive and negative patients being statistically significant (38.3 percent versus 13.5 percent; p < 0.0001). The prevalence of ASIL for each one of the groups studied was: Group 1 = 49.5 percent, Group 2 = 28.6 percent, Group 3 = 3.8 percent, Group 4 = 21.1 percent, Group 5 = 11.1 percent, Group 6 = 30.8 percent and Group 7 = 18.8 percent. Standard residual analysis demonstrated that ASIL was significantly prevalent in patients of Group 1 and high-grade ASIL in patients of Group 2. The odds for ASIL of Group 1 was significantly higher in comparison to Groups 2, 3, 4, 5 and 7 (p < 0.03). The odds for ASIL of Groups 2, 4 and 6 were significantly higher in comparison to Group 3 (p < 0.03). Conclusions: In the patients studied, ASIL (low and/or high-grade) tended to be significantly more prevalent in HIV-positive patients. Nonetheless, HIV-negative anoreceptive patients also presented great probability to have anal cancer precursor lesions, mainly those of the male gender.


Objetivo: Investigar a prevalência de lesões intraepiteliais escamosas anais (ASIL) ou câncer anal em pacientes atendidos na Fundação de Medicina Tropical do Amazonas. Métodos: 344 pacientes consecutivamente atendidos na instituição, em 2007/2008, foram distribuídos nos seguintes estratos conforme a presença/ausência de fatores de risco para o câncer anal: Grupo 1 _ homens-que-fazem-sexo-com-homens HIV-positivos (101); Grupo 2 _ mulheres HIV-positivas (49); Grupo 3 _ pacientes sem condição de risco para o câncer anal (53); Grupo 4 _ homens heterossexuais HIV-positivos (38); Grupo 5 _ pacientes HIV-negativos, sem hábitos sexuais anorreceptivos, mas com outras condições de risco para o câncer anal (45); Grupo 6 _ homens-que-fazem-sexo-com-homens HIV-negativos (26); e Grupo 7 _ mulheres HIV-negativas, com hábitos sexuais anorreceptivos (32). Os resultados histopatológicos das biópsias anais dirigidas pela colposcopia anal foram analisados por meio de estatística frequentista e bayesiana para a determinação da prevalência-ponto de ASIL/câncer e verificar eventual preponderância estatística de um grupo sobre o outro. Resultados: A prevalência-ponto de ASIL para todos os pacientes estudados foi de 93/344 (27 por cento), sendo significativa a diferença entre HIV-positivos e negativos (38,3 por cento versus 13,5 por cento; p < 0,0001). A prevalência de ASIL para cada um dos grupos estudados foi: Grupo 1 = 49,5 por cento, Grupo 2 = 28,6 por cento, Grupo 3 = 3,8 por cento, Grupo 4 = 21,1 por cento, Grupo 5 = 11,1 por cento, Grupo 6 = 30,8 por cento e Grupo 7 = 18,8 por cento. A análise de resíduos demonstrou prevalência significante de ASIL para o Grupo 1 e de ASIL de alto-grau para o Grupo 2. A razão-de-chances do Grupo 1 para ASIL foi significantemente maior em comparação com os Grupos 2, 3, 4, 5 e 7 (p < 0,03). A razão-de-chances para ASIL dos Grupos 2, 4 e 6 foi significantemente maior em comparação com o Grupo 3 (p < 0.03). Conclusões: Nos pacientes estudados, ASIL (baixo e/ou alto-grau) foi significantemente mais prevalente em pacientes HIV-positivos. Entretanto, pacientes HIV-negativos anorreceptivos também apresentaram grande probabilidade de possuir as lesões, especialmente os do gênero masculino.


Assuntos
Adulto , Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Neoplasias do Ânus/epidemiologia , Carcinoma in Situ/epidemiologia , Soronegatividade para HIV , Soropositividade para HIV/complicações , Lesões Pré-Cancerosas/epidemiologia , Neoplasias do Ânus/patologia , Brasil , Estudos Transversais , Carcinoma in Situ/patologia , Soropositividade para HIV/epidemiologia , Homossexualidade Masculina/estatística & dados numéricos , Prevalência , Lesões Pré-Cancerosas/patologia , Comportamento Sexual/estatística & dados numéricos
5.
Acta cir. bras ; 23(6): 543-550, Nov.-Dec. 2008. graf, tab
Artigo em Inglês | LILACS | ID: lil-496758

RESUMO

PURPOSE: To test the hypothesis that needlescopic cholecystectomies (NC) offer superior outcomes in comparison to common laparoscopic cholecystectomies (LC). METHODS: Sixty consecutive patients with gallbladder disease undergoing either LC or NC were evaluated with respect to differences in operative time, frequency of per-operative incidents, post-operative pain, late postoperative symptoms, length of scars and level of postoperative satisfaction. RESULTS: Mean operative time was similar in both groups. Most of the patients, irrespective of the technique, informed mild postoperative pain. NC patients had lower levels of pain on the 7th postoperative day (PO7) (p<0.01) and decreased need for additional analgesia. Less frequency of epigastric wound pain was observed in NC patients until PO4 (p<0.01). Aesthetic result was far superior after NC (total length of scars less than half after LC). No differences regarding postoperative satisfaction with the operation were observed between the studied groups. CONCLUSIONS: Both techniques were safe and effective, presenting similar operative times and low levels of postoperative pain. Downsizing the ports to 2-3 mm was associated with significantly less frequency of postoperative pain only in the epigastric wound until PO4. Aesthetic outcome of NC was significantly superior to LC, although this advantage did not influence patient level of satisfaction.


OBJETIVO: Testar a hipótese de que colecistectomias agulhascópicas oferecem resultados superiores aos da colecistectomia laparoscópica usual (CL). MÉTODOS: Sessenta pacientes consecutivos com colecistopatia submetidos à CA ou CV foram avaliados quanto ao tempo operatório, freqüência de acidentes peroperatórios, dor pós-operatória, sintomas pós-operatórios tardios, comprimento das cicatrizes e grau de satisfação. RESULTADOS: O tempo operatório médio foi semelhante em ambos os grupos. A maioria dos pacientes, independentemente da técnica, relataram dor pós-operatória leve. Aqueles operados por CA tiveram menores níveis de dor no 7º dia de pós-operatório (PO7) (p<0.01) e menor necessidade de analgesia adicional. Menor freqüência de dor epigástrica foi observada no grupo CA até o PO4 (p<0.01). O resultado estético foi amplamente superior após CA (comprimento total das cicatrizes menor que a metade após CL). Não houve diferença quanto ao grau de satisfação entre os grupos. CONCLUSÕES: As duas técnicas foram seguras e eficazes, apresentando tempos operatórios semelhantes e baixos níveis de dor pós-operatória. A redução dos portais para 2-3 mm associou-se a menor freqüência de dor pós-operatória apenas na incisão epigástrica até o PO4. O resultado estético da agulhascopia foi significantemente superior ao da laparoscopia, apesar desta vantagem não ter influenciado o grau de satisfação dos doentes.


Assuntos
Feminino , Humanos , Masculino , Pessoa de Meia-Idade , Colecistite/cirurgia , Laparoscópios , Laparoscopia/métodos , Dor Pós-Operatória/prevenção & controle , Colecistectomia Laparoscópica/efeitos adversos , Colecistectomia Laparoscópica/instrumentação , Colecistectomia Laparoscópica/métodos , Complicações Intraoperatórias , Laparoscopia/efeitos adversos , Agulhas , Medição da Dor , Estudos Prospectivos , Resultado do Tratamento
6.
Rev. bras. colo-proctol ; 28(1): 72-76, jan.-mar. 2008. tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-482434

RESUMO

O câncer anal representa aproximadamente 2 por cento dos cânceres colorretais. Nos últimos anos observa-se o aumento da incidência nos indivíduos HIV positivos. Este estudo teve como objetivo avaliar a prevalência de lesões intra-epiteliais escamosas anais (ASIL) em pacientes HIV+ procedentes de Manaus. Foram estudados 45 doentes HIV+ encontrando-se no exame histopatológico, os seguintes resultados: 15(35,7 por cento) lesões de baixo grau, 3(7,1 por cento) lesões de alto grau e 24(57,2 por cento) negativos para ASIL. Houve, portanto, alta prevalência de ASIL, 42,8 por cento. Concluímos que a prevalência de ASIL entre os pacientes HIV positivos, da amostra estudada, é muito importante, justificando-se a implantação de um programa de acompanhamento e detecção precoce, destas lesões; pois os pacientes HIV+ representam um importante grupo de risco para o desenvolvimento do câncer anal.


The anal cancer accounts approximately for 2 percent of the cases of colorectal cancer. In the last few years it has been observed an increase in the incidence of this disease in HIV-positive individuals. The objective of this study is to evaluate the prevalence of anal squamous intraepithelial lesions (ASIL) in HIV-positive patients which are resident in Manaus. Forty-five HIV+ patients were included in the study, from which it was collected anal mucosal tissue for biopsy under anoscopic control using widened image for histopathological exam. According to this exam, it was found the following results: 15(35,7 percent) low grade lesions, 3(7,1 percent) high grade lesions and 24 (57,2 percent) negative for ASIL. Therefore, there was a high prevalence of ASIL, 42,8 percent. We concluded that the prevalence of ASIL among HIV-positive patients, in the studied sample, is very important, justifying the implementation of a program of precocious monitoring and detection of these lesions, as the HIV+ patients represent an important risk group for the developing of anal cancer.


Assuntos
Humanos , HIV , Neoplasias do Ânus/epidemiologia
7.
Acta cir. bras ; 20(1): 109-114, jan.-fev. 2005. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-394250

RESUMO

OBJETIVO: Testar se swabs de algodão hidrófilo são capazes de produzir esfregaços de secreção anal que permitam leituras citológicas satisfatórias ao Pap-a em comparação a métodos tradicionais de coleta. MÉTODOS: 318 pacientes sofreram coleta de material anal para a realização do Pap-a. 180 deles realizaram a captura de células anais com material sorteado (escova citológica, swab de poliéster ou cotonete de algodão). Foram comparados entre si os materiais usados para a coleta de secreção anal segundo a capacidade de produção de leitura citológica satisfatória. RESULTADOS: Não houve diferença estatística entre o algodão hidrófilo, o poliéster e a escova na capacidade de produzir leituras citológicas satisfatórias (p>0,05). CONCLUSAO: No material estudado, o algodão hidrófilo foi tão bom quanto o poliéster ou a escova citológica na produção de leituras citológicas adequadas no Pap-a.


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Canal Anal/patologia , Fibra de Algodão , Neoplasias do Ânus/patologia , Citodiagnóstico , Diagnóstico Precoce , Reprodutibilidade dos Testes
8.
Acta cir. bras ; 14(4): 208-16, out.-dez. 1999. ilus, tab
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-254757

RESUMO

Os autores descrevem a técnica que utilizaram para a realização da colecistectomia agulhascópica no Núcleo de Hospital de Aeronáutica de Manaus, de setembro de 1997 a maio de 1999, e os resultados iniciais obtidos em 83 pacientes (11 do sexo masculino e 72 do feminino, com idades variando de 17 a 87 anos) portadores de doenças da vesícula biliar. Empregaram, além de um equipamento completo de videolaparoscopia, um equipamento acessório composto de um monitor de vídeo, uma microcâmera, com seu processador de imagens, e uma fonte de luz, tudo para o laparoscópio de 1,7 mm MiniSite. A operação foi realizada principalmente sob monitoramento videolaparoscópico de 10 mm pelo portal umbilical e por meio de três portais de 2 mm (epigástrico, hipocôndrio direito e flanco direito). Utilizou-se o videolaparoscópio de 2 mm pelo portal epigástrico quando se procedeu às ligaduras císticas, ocasião em que o laparoscópio de 10 mm umbilical era substituído pelo aplicador de clipes de 10 mm. Da mesma forma, a vesícula foi retirada da cavidade abdominal pelo portal umbilical sob monitoramento videolaparoscópico de 1,7 mm epigástrico. A maioria dos casos operados (89,2 por cento) não apresentava espessamento da parede vesicular. O tempo cirúrgico médio do procedimento foi de 92 +/- 21 min e o de internação foi de 16 h. A principal intercorrência operatória foi a perfuração da vesícula biliar (41 por cento), atribuída à curva de aprendizado no método por que passa a equipe. Vômitos foram a principal complicação pós-operatória (51,8 por cento), não tendo havido infecção de ferida operatória. Oitenta e dois por cento dos casos puderam ser terminados pelo método agulhascópico puro, enquanto em 6 por cento e 3,6 por cento, respectivamente, houve necessidade de trocar um dos portais de 2 mm por um de 5 ou de 10 mm e de converter o procedimento para videolaparoscopia usual. Em 6 por cento dos casos, por problemas de imagem com o microlaparoscópio, realizou-se o procedimento agulhascópico com a assistência de um portal suprapúbico de 10 mm. Dois casos (2,4 por cento) tiveram que ser convertidos para laparotomia convencional, um por problemas operacionais com o equipamento e outro por dificuldades técnicas transoperatórias. Os autores concluem ser o procedimento agulhascópico factível, demandar uma nova curva de aprendizado por parte da equipe e ser demorado em virtude das características de seus instrumental e equipamento


Assuntos
Humanos , Masculino , Feminino , Adolescente , Adulto , Pessoa de Meia-Idade , Colecistectomia Laparoscópica/métodos , Procedimentos Cirúrgicos Minimamente Invasivos , Cirurgia Vídeoassistida , Idoso de 80 Anos ou mais
9.
Rev. méd. Aeronaut. Bras ; 48(1/2): 14-8, jan.-dez. 1998. ilus
Artigo em Português | LILACS | ID: lil-254045

RESUMO

Os autores descrevem a técnica que utilizam para a realização da colecistectomia agulhascópica no núcleo de Hospital de aeronáutica de Manaus


Assuntos
Humanos , Masculino , Adulto , Colecistectomia Laparoscópica/instrumentação , Colecistectomia Laparoscópica/métodos
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